sábado, 23 de janeiro de 2010

SEGUNDA SEMANA - JI-PARANÁ

Agosto de 2009, reunimo-nos, Formadores e coordenadores do Gestar II - RO com a Formadora pela UNB, Professora Dr. Aya, para a SEGUNDA SEMANA DE FORMAÇÃO. Desta vez o local escolhido foi Ji-Paraná, "Coração de Rondônia.
Estivemos envolvidos em várias atividades, dentre elas, destacaremos as principais:
1. Socialização dos trabalhos desenvolvidos com o Programa nos municípios;
2. Sugestões de atividades pela Professora Formadora Aya para associarmos à proposta das oficinas;
3. Estudo dos Cadernos de Teoria e Prática 1, 2 e 6.

Desenvolvemos várias atividades em grupo (estarão postadas as desenvolvidas pelo Grupo ao qual participei). Estas poderão ser aproveitadas como sugestões nas oficinas com os cursistas. A parte da socialização é sempre muito proveitosa, pois podemos expor aquilo que já experenciamos e, principalmente, conhecermos as ações empreendidas pelos colegas formadores em seus municípios. Penso ser esta uma das partes mais enriquecedoras desses encontros.
Quanto ao estudo dos TPs, não se deu de forma muito profunda, apenas breves pinceladas, penso que por conta do tempo. Leituras e pesquisas mais cuidadosas são geralmente feitas durante a realização dos trabalhos com os professores.

A pedido da Formadora e Coordenação, escolhemos entre várias atividades desenvolvidas nos municípios, uma que, por alguma razão especial, gostaríamos de compartilharmos com nossos colegas. Na sequência, a que escolhi para socialização.

ACOMPANHAMENTO PEDAGÓGICO (COM FOCO NO DESENVOLVIMENTO DO PROJETO)















segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

PRIMEIRA SEMANA DE FORMAÇÃO – PORTO VELHO

Foram cinco dias, (de 30 de março a 04 de abril de 2009) de intensa experiência com:
1. O amor e o humor
2. A readaptação ao Programa
3. Com antigos e novos colegas
4. A linguagem

O AMOR E O HUMOR

Na pessoa da nossa Formadora Aya, personificou-se dois sentimentos que admiro muito em qualquer profissão, mas que na de educador (a) fica melhor ainda: AMOR e HUMOR.
A desenvoltura com a qual conduziu os estudos do Programa amenizou o cansaço bem comum nesses encontros pelo tempo que nos expomos, geralmente, aos mesmos temas. A capacidade de relatar experiências bem humoradas da própria vida e de colegas harmonizou-se com o desprendimento de esforços para com os conteúdos. A competência com que lida com a tecnologia (embora não seja tudo, em alguns casos pode até atrapalhar), também favoreceu e muito o andamento das atividades. E ao encerrar com a palestra enfocando coerência textual, consolidou seu perfil de educadora: “É importante trabalhar com amor, e com humor, melhor ainda”.

A READAPTAÇÃO AO PROGRAMA

Confesso que precisei de um esforço extra de adaptação a essa semana de formação pelo fato de já ter participado da Formação oferecida pelo estado e de já ter realizado o Primeiro Módulo no meu município. É natural que não sejam iguais as metodologias dos formadores, sejam os daqui de Rondônia, sejam os de Brasília, mas o que me chamou bastante a atenção foi o fato de eu gerar uma certa expectativa em relação aos Formadores de Brasília, pelos mesmos estarem supostamente mais próximos dos elaboradores do Programa (a quem admiro muito). Acho que isso influenciou bastante meu desempenho e comportamento nesses estudos. Pareceu-me um pouco distante o que eu esperava do que encontrei. Não consegui visualizar muito bem a metodologia do Programa na forma como foram realizadas as oficinas. Sei que isso está ligado ao pouco tempo e que poderíamos entender melhor em nossos municípios ao planejarmos nossas próprias oficinas, mas ainda assim acho que seria possível, a partir de uma metodologia mais específica de nossos trabalhos, reconhecermos melhor a sua estrutura. Veja que não estou insegura quanto à forma através da qual devo desenvolver meus trabalhos com meus cursistas, o fato é que ali se encontravam Professores que estavam tendo seu primeiro contado com esse tipo de Programa e uma primeira experiência consolida e muito as nossas práticas futuras.
Mas, impressões são só impressões... vai ver eu estou mesmo é precisando “não pensar tanto”... Que venham os próximos encontros.

COM ANTIGOS E NOVOS COLEGAS

“Um ato de linguagem nunca se repete...”
(TP 1 – Linguagem e Cultura)

... Porque a linguagem é um processo de INTERAÇÃO HUMANA. Sendo assim, não encontrei com antigos e nem novos colegas, mas sim, com seres humanos capazes de se renovarem a cada processo de interação.
E assim estivemos durante os cinco dias falando, criando, desconstruindo, construindo novamente, produzindo e reproduzindo, enfim, realizando velhas e novas leituras do Gestar e de nós mesmos ao passo que nos dispusemos a colaborar nesse “uno” que é de todos. Uma voz se somou alegremente às nossas aqui de Rondônia, Professora carinhosamente “muito maluquinha”, (...) (Ziraldo já te conhece?) Ela e seu leptop (?) que, embora não fale, parece saber de tudo.

A LINGUAGEM

As atividades que desenvolvemos foram, para mim, as experiências mais significativas deste encontro. A produção de diversos gêneros a partir do mesmo tema proposta na oficina sobre gêneros textuais é muito interessante – o Plano de Roubo (meninas criativas) foi o melhor de todos, na minha opinião. Também produtivas foram as demais atividades: as relacionadas ao filme Narradores de Javé – é o tipo de filme que voltamos várias vezes, parecendo-nos nunca tê-lo assistido -; produção a partir do texto “Tango”; os estilos (foi muito difícil para mim fazer o estilo “Sílvio Santos”, mas tudo bem, sobrevivi); “A Outra Metade de Mim” me pareceu a que mais mexeu emocionalmente com os professores, e todas as outras. Gostei muito também do Texto sobre gírias produzido pela professora Aya e de podermos compartilhar experiências através dos Blogs criados.

MEMORIAL DE LEITURA

Não tinha muitos livros em meu ambiente familiar nem escolar. Mas, por algumas razões, a mais importante delas era ver meu pai sempre lendo os poucos livros que tínhamos, geralmente religiosos (Bíblia, Revista da Congregação Mariana), consumia rapidamente os livros lidos por meu pai e alguns emprestados de coleguinhas. Quando terminava estes, não “suportando” não estar lendo, passava a “devorar” os glossários (muito comuns nos livros didáticos da época). Acredita que até hoje tenho mania de ler esse tipo de texto: enciclopédias, dicionários etimológicos, entre outros do gênero?
Paralelas a essas leituras, deleitava-me nos textos dos livros didáticos, meus e de meus irmãos. Um, entre eles, tenho imensa saudade. Os textos eram uma narrativa que se construía em episódios no livro todo. Eram aventuras vividas por três amigos: Marcos, Marcelo e uma menina que não me recordo o nome, acho que Marta. Eles viajavam pelo mundo inteiro levados por uma Arraia. O livro tinha muito azul, penso que por causa do mar.
Depois me veio o momento de ler livros didáticos: Ciências, Geografia, História, Programa de Saúde (lembra??), aliás, não era Geografia e História, e sim, Estudos Sociais. O fato era que não conseguia “não-ler”.
E os dias mágicos estavam chegando. Os Gibis (Wall Disney, Zorro) entraram em minha vida, ou eu nas deles, ainda em minha infância. Conheci também, neste ínterim, os bolsilivros (é assim que se escreve?) - faroeste e revistinhas de Tex (um de meus irmãos servia ao quartel e me presenteava sempre que nos visitava). Meus heróis da infância, os personagens e meu irmão. Já minhas irmãs, (preciso dizer que sou a mais nova, eis a grande vantagem), me apresentaram, escondidas embaixo dos colchões, as fotonovelas. Neste momento eu me senti “gente grande”, e nem era ainda. A prova disso é que por causa de uma destas “benditas” revistas (mais picante, é claro), quase perdi um frango. Calma, leitor, vou explicar. Na verdade, a revista não era de minha irmã, mas cabe no contexto desta história. A revista era de uma irmã mais velha de uma amiga minha. A última tinha a mesma idade que eu. O fato é que minha amiga “surrupiou” a revista e a levou para a escola. Não deu outra. Lemos juntas no caminho de volta da aula. Eu contei a história lida, “que história!!”, para uma outra amiga mais nova que nós, e esta, por sua vez, contou à irmã mais velha que nós todas e que também, por sua vez, contou à sua mãe. Resultado: a mãe ameaçou contar à minha mãe, o que me deixou evidentemente apavorada a ponto de fazer uma promessa a Nossa Senhora Aparecida (era costume), prometendo à Santa um dos poucos frangos que eu tinha. Não sei até hoje se a história foi contada ou não. Só sei que também não dei o frango, afinal, como explicar isso à minha mãe daqui.
Mais tarde, junto à adolescência, chegaram a Coleção Edjovem, outras coleções, entre elas uma do Padre Zezinho que se intitulava “O Problema É...” Também nesta época conheci “pasmada” O Cortiço de Aluísio Azevedo e um livro que mudaria minha vida, “Asas contra a Parede” de José Carlos Leal. Ando procurando por ele. Quero que minha filha o leia. Também não me faltaram nesta época as Sabrinas, Júlias, Biancas, Sidney Sheldon, Júlio Verne e outros. Nunca eram muitos, por isso os relia várias vezes.
Quando jovem, entre várias leituras, dois livros destacaram-se: “A Cor Púrpura”, indicado e emprestado por uma professora muito querida, referência no meu Magistério, Joselha – ministrava Didática e “Geografia Física, Política e Social da América Latina” (mais ou menos esse título) de Melhem Addas, (veja que voltei aos didáticos). Na verdade, além das leituras, que foram maravilhosas, o contexto em torno delas foram muito importantes para mim. A respeito do último título, nós estávamos estudando esse assunto nas aulas de Geografia com o Professor Manoel, 3º ano Magistério, e eu lhe fiz a seguinte pergunta: Professor, qual a origem dos povos indígenas nas Américas, uma vez que os europeus já os encontraram aqui? O Professor Manoel não me respondeu... fez muito mais que isso. Ofereceu-me o título acima citado. Ele sabia o quanto os meus horizontes de leitora se ampliariam lendo o livro, muito mais que uma simples resposta. Essa atitude deste professor levei para vida.

Quem mandou pedir que fizesse meu memorial de leitura? Agora não dá para parar sem lembrar do quanto foi bom conhecer:
01. MACHADO: D. Casmurro? Acho que já li de 5 a 6 vezes;
02. EÇA: Eta! Que textos atrevidos...!!
03. GRACILIANO RAMOS: sem palavras...
04. EUCLIDES DA CUNHA: genuinamente nosso;
05. FERNANDO PESSOA: único em vários;
06. CDA: “Não me atrevo”;
07. AUGUSTO DOS ANJOS: podre!!?
08. MANOEL DE BARROS: “Coisa sem importância”;
09. CLARICE LISPECTOR: “A clandestina”;
10. MONTEIRO LOBATO: tempero nosso;
11. MILLÔR FERNANDES: fico pensando ás vezes, “será que ele sabe do quanto seus textos me fazem bem”!;
12. LUIZ FERNANDO VERÍSSIMO: tenho a mania de reconhecê-lo de longe..... adooooooro, ao lado dele, de igual para igual, STANISLAW PONTE PRETA;
13. EVA FURNARI: a Bruxinha me enfeitiçou;
14. LYGIA BOJUNGA: só quero fazer escola diferente de “Osarta”;
15. LYGIA FAGUNDES TELLES: ainda ouço os estalos das folhas e galhos secos daquele cemitério abandonado;
16. JOSÉ DE ALENCAR: “desculpe Alencar, mas para quem conheceu Machado fica difícil voltar a seus textos.

Evidentemente não cabe aqui falar de todos, pois o que os livros nos proporcionam totalmente é indescritível. Mesmo aqueles que não foram mencionados já estão eternizados em minha memória.
Francisca Elizabeth dos Santos Alves.

(Este texto foi produzido ao responder uma atividade do TP 4: Leitura e Processos de Escrita I, página 180, 2ª edição).

domingo, 17 de janeiro de 2010

BIOGRAFIA DA FORMADORA

BIOGRAFIA DO FORMADOR

Francisca Elizabeth dos Santos Alves
Mato-grossense de Glória de Dourados (onde nasceu em 12 de outubro de 1970). Viveu toda sua infância e adolescência na terceira linha deste mesmo município.
Filha de agricultores, porém nunca se apegou ao trabalho do campo, pois não tinha vocação para ser agricultora. Por isso, desde muito cedo se apegou aos livros e aos 14 anos recebeu um convite para ser professora. Feliz aceitou o convite porque esta era sua verdadeira vocação.
Cursou o Ensino Fundamental (séries iniciais) na Escola Municipal João Café Filho, na qual mais tarde viera a ser professora; segundo segmento na Escola Estadual Weimar Torres (pequeno povoado denominado Guassulândia) e Ensino Médio na Escola Estadual Professora Eufrosina Pinto no mesmo município e estado em que nascera. No ano de 1988 concluiu o magistério e habilitou-se em professora de 1ª à 4ª série do Ensino Fundamental. Depois mudou-se para o estado de Rondônia onde casou, teve três filhos, graduou-se em Língua Portuguesa pela Universidade Federal de Rondônia e pós-graduou-se pela mesma universidade em Gestão Escolar.
Ela foi moradora no Distrito de Novo Riachuelo deste mesmo estado durante muitos anos, trabalhou na Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio Dona Benta, deste Distrito, onde desenvolveu com muita competência e habilidade seus trabalhos de docência. Porém, como tudo que é bom não dura para sempre, no ano de 2006 recebeu um convite para se tornar tutora do Projeto Gestar, na cidade de Presidente Médici. Ao aceitar o convite, deixou todos na referida escola muito tristes.
Hoje todos percebem a falta que ela faz e procura em cada trabalho aqui deixado e nas velhas fotografias, recordar os bons momentos que certamente não voltam mais.

(Texto produzido pela cursista do GESTAR II, Creunice Pereira de Souza e seus alunos ao desenvolverem um Avançando na Prática – TP 3, página 23 - na Escola Dona Benta – Novo Riachuelo).

terça-feira, 5 de janeiro de 2010

EVENTO DE ENCERRAMENTO (FORMATURA) DO GESTAR II – PRESIDENTE MÉDICI, RO



Reunidos no mesmo local no qual foram realizadas as oficinas, participamos de um cerimonial de conclusão do Gestar II em Presidente Médici, estado de Rondônia. Na ocasião, contamos com a presença da Coordenadora Estadual do Programa, Sonja E. de Andrade, de autoridades locais e dos atores principais, cursistas do Programa Gestar II. A solenidade envolveu também o Gestar II de Matemática e o Programa de Formação Continuada Fortalecimento da Equipe Escolar. Concluímos, assim, uma fase importante dessa caminhada, cientes de que há ainda um longo percurso a fazer, mas gratos e conscientes da importância do que já foi realizado até aqui. Nossa missão é continuarmos aprendendo mais sobre o que conhecemos durante esses anos de convivência com o Programa e, principalmente, colocarmos em prática o que apreendemos,de forma cada vez mais segura, à medida que experenciamos as propostas para nós apresentadas, capazes até de reinventarmos novas formas de ensinar e aprender, graças ao sucesso que obtivemos na formação humana e profissional que adquirimos.

Aguardamos o GESTAR III.

Francisca Elizabeth dos Santos Alves
Formadora de Língua Portuguesa

ALGUNS MOMENTOS REGISTRADOS EM IMAGENS













SEGUE UMA HOMENAGEM ESPECIAL QUE PRESTAMOS AOS CURSISTAS DE PRESIDENTE MÉDICI
















































Homenagens musicais: Neste Blog, no espaço para links.