segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

PRIMEIRA SEMANA DE FORMAÇÃO – PORTO VELHO

Foram cinco dias, (de 30 de março a 04 de abril de 2009) de intensa experiência com:
1. O amor e o humor
2. A readaptação ao Programa
3. Com antigos e novos colegas
4. A linguagem

O AMOR E O HUMOR

Na pessoa da nossa Formadora Aya, personificou-se dois sentimentos que admiro muito em qualquer profissão, mas que na de educador (a) fica melhor ainda: AMOR e HUMOR.
A desenvoltura com a qual conduziu os estudos do Programa amenizou o cansaço bem comum nesses encontros pelo tempo que nos expomos, geralmente, aos mesmos temas. A capacidade de relatar experiências bem humoradas da própria vida e de colegas harmonizou-se com o desprendimento de esforços para com os conteúdos. A competência com que lida com a tecnologia (embora não seja tudo, em alguns casos pode até atrapalhar), também favoreceu e muito o andamento das atividades. E ao encerrar com a palestra enfocando coerência textual, consolidou seu perfil de educadora: “É importante trabalhar com amor, e com humor, melhor ainda”.

A READAPTAÇÃO AO PROGRAMA

Confesso que precisei de um esforço extra de adaptação a essa semana de formação pelo fato de já ter participado da Formação oferecida pelo estado e de já ter realizado o Primeiro Módulo no meu município. É natural que não sejam iguais as metodologias dos formadores, sejam os daqui de Rondônia, sejam os de Brasília, mas o que me chamou bastante a atenção foi o fato de eu gerar uma certa expectativa em relação aos Formadores de Brasília, pelos mesmos estarem supostamente mais próximos dos elaboradores do Programa (a quem admiro muito). Acho que isso influenciou bastante meu desempenho e comportamento nesses estudos. Pareceu-me um pouco distante o que eu esperava do que encontrei. Não consegui visualizar muito bem a metodologia do Programa na forma como foram realizadas as oficinas. Sei que isso está ligado ao pouco tempo e que poderíamos entender melhor em nossos municípios ao planejarmos nossas próprias oficinas, mas ainda assim acho que seria possível, a partir de uma metodologia mais específica de nossos trabalhos, reconhecermos melhor a sua estrutura. Veja que não estou insegura quanto à forma através da qual devo desenvolver meus trabalhos com meus cursistas, o fato é que ali se encontravam Professores que estavam tendo seu primeiro contado com esse tipo de Programa e uma primeira experiência consolida e muito as nossas práticas futuras.
Mas, impressões são só impressões... vai ver eu estou mesmo é precisando “não pensar tanto”... Que venham os próximos encontros.

COM ANTIGOS E NOVOS COLEGAS

“Um ato de linguagem nunca se repete...”
(TP 1 – Linguagem e Cultura)

... Porque a linguagem é um processo de INTERAÇÃO HUMANA. Sendo assim, não encontrei com antigos e nem novos colegas, mas sim, com seres humanos capazes de se renovarem a cada processo de interação.
E assim estivemos durante os cinco dias falando, criando, desconstruindo, construindo novamente, produzindo e reproduzindo, enfim, realizando velhas e novas leituras do Gestar e de nós mesmos ao passo que nos dispusemos a colaborar nesse “uno” que é de todos. Uma voz se somou alegremente às nossas aqui de Rondônia, Professora carinhosamente “muito maluquinha”, (...) (Ziraldo já te conhece?) Ela e seu leptop (?) que, embora não fale, parece saber de tudo.

A LINGUAGEM

As atividades que desenvolvemos foram, para mim, as experiências mais significativas deste encontro. A produção de diversos gêneros a partir do mesmo tema proposta na oficina sobre gêneros textuais é muito interessante – o Plano de Roubo (meninas criativas) foi o melhor de todos, na minha opinião. Também produtivas foram as demais atividades: as relacionadas ao filme Narradores de Javé – é o tipo de filme que voltamos várias vezes, parecendo-nos nunca tê-lo assistido -; produção a partir do texto “Tango”; os estilos (foi muito difícil para mim fazer o estilo “Sílvio Santos”, mas tudo bem, sobrevivi); “A Outra Metade de Mim” me pareceu a que mais mexeu emocionalmente com os professores, e todas as outras. Gostei muito também do Texto sobre gírias produzido pela professora Aya e de podermos compartilhar experiências através dos Blogs criados.

Nenhum comentário: