quarta-feira, 2 de dezembro de 2009
DÉCIMA SEGUNDA OFICINA REALIZADA
ALGUNS DE NOSSOS CURSISTAS
TEXTO FINAL
DÉCIMA SEGUNDA OFICINA REALIZADA
“Queremos enfatizar a importância de acender, na cabeça e no coração dos alunos, pelo menos uma pequena chama de interesse pela literatura.”
Maria Antonieta Antunes Cunha, TP 6.
Retomarei, brevemente, um pequeno trecho de um de meus relatórios em que falei sobre o que provocou o GESTAR a quem o vivenciou, pelo menos um pouquinho, “Não serão todos que concluirão como é esperado por todos nós, mas todos, certamente, já foram atingidos, direto ou indiretamente por esta atmosfera inquietante, desafiadora, desacomodadora e confortante vontade de aprender, que temporariamente estamos chamando de Gestar. Esse desejo não tem NOME, SOBRENOME, nem PRONOME. Ele É...”
Com este trecho estou externando meus sentimentos ao concluir oficialmente aos chamados ENCONTROS PRESENCIAIS, ou OFICINAS deste Programa que mudou minha vida e minha relação com o Ensino da Língua Portuguesa e com meus pares, Profissionais Educadores de Língua Portuguesa, Matemática e Coordenadores Pedagógicos.
O texto que segue cumpre a proposta feita aos cursistas na última oficina – TP 6, Unidades 23 e 24. Nele evidencio minha avaliação do programa e minha autoavaliação como Formadora (um desafio especial em minha vida).
Escolhi o gênero epistolar e elegi como interlocutores diretos os meus queridos curistas de Presidente Médici, rede municipal e estadual, às Coordenadoras do Programa Vilma e Sonja, a Representante de Ensino e a Gerente Pedagógico, Joanil e Maria, os meus colegas Formadores de outros municípios, e de maneira especialmente carinhosa às AUTORAS dos Cadernos de teoria e Prática, aos formadores pelo estado de RO, Márcio, Berenice e Joelygia, a Formadora pela UNB, Aya e, indiretamente, todos os leitores deste Blog.
Presidente Médici – RO, 22 de outubro de 2009.
Caríssimos:
Colegas CURSISTAS de Presidente Médici
Colegas FORMADORES do Estado de RO
COORDENADORAS Vilma e Sonja
GERENTE PEDAGÓGICO e REPRESENTANTE DE ENSINO, Maria e Joanil
Colegas FORMADORES de outros estados da Federação
FORMADORES do Programa pelo estado de RO (Márcio, Berenice, Joelygia)
FORMADORA pela UNB - Aya
AUTORAS dos Cadernos de Teoria e Prática
E aos demais envolvidos nesse Programa
Quero em primeiro lugar dizer do quanto aprendi ao aceitar “ensinar”. O que se precisa dizer a quem experimentou o desafio de construir o conhecimento proposto nesses cadernos de capas verdes, se não do quão maravilhoso e gratificante foi por ali caminhar por três anos e a partir de então, estar para sempre com as idéias através deles propostas? (Uma vez com elas estando, não se pode mais delas se livrar).
É preciso apenas lembrar. A memória lá está gravada nas atividades propostas, “despretensiosamente” registrada por entre as inúmeras atividades por nós desenvolvidas em contínuos momentos de planejamento, escrita, revisão e edição final... final? Não, edições provisórias. As reedições são constantes, pois trabalhamos a LINGUAGEM como “Processo de Interação Humana”.
Por aqui agora todos compreendemos o TEXTO como centro do ensino, a VARIAÇÃO LINGUÍSTICA como orgulho da nossa Língua Portuguesa, as GRAMÁTICAS como plural, a INTERTEXTUALIDADE como uma grande rede abrangente dos discursos da humanidade, a COESÃO TEXTUAL muito mais significativa e contextualizada do que supúnhamos, as ARTES como um direito ao prazer, a LITERATURA como aquela de quem devemos sentir falta por ter tido a presença e, nos últimos encontros, surpreendemo-nos com a ARGUMENTAÇÃO como sendo parte de todo e qualquer discurso proferido e a COERÊNCIA como aquela que abraça o contexto. A ESTILÍSTICA? Esta já encontrando seu lugar desde as séries iniciais.
De todos os conceitos, os cursistas destacaram especialmente o conhecimento sobre GÊNERO TEXTUAIS: a palavra já não é mais empregada somente ao masculino e feminino, ou aos gêneros literários. Esta agora é uma constante na LEITURA e PRODUÇÃO em nossas salas de aula.
Os alunos mandam dizer, através de suas manifestações entusiasmadas nas aulas desenvolvidas por professores cursistas, que para elaborarem outro programa a seus professores, é preciso ter a qualidade deste e o toque de ousadia de um estado como RO que o abraçou muito antes de se tornar um programa nacional.
Em Médici, 2006 já conheceu o programa Gestar I e II e não há data para encerrar o que aprendemos com ele. Permitam-nos somente ganharmos autonomia e nossas próprias responsabilidades, defendidas na Proposta Pedagógica do Programa. Basta apenas, aos que é delegado autoridade, estar atentos aos trabalhos desenvolvidos por estes professores e sempre que puder, reconhecê-los enquanto profissionais comprometidos com a qualidade de seu serviço prestado. Este reconhecimento passa também, por que não, por um incentivo financeiro, pois nem só de livros vivem os “mestres” e é altamente dispendiosa a dedicação com que esses professores e professoras dispensam aos estudos e aplicação dessas atividades. Mas não deixem de estar atentos também aos que por motivos não justificados ignoram a necessidade de serem educadores que amam o ato de ensinar porque não abandonaram o hábito de aprender.
Alguns de nossos professores precisarão de mais tempo do que outros para acomodarem as “melancias”. Porém, podemos dizer que de uma forma ou de outra foram tocados e isso não tem volta, nem que se esforcem muito para isso. Aos que porventura buscam “percentualizar” os resultados do programa nesse momento, como querem fazer com tudo na sociedade atual, devo dizer que sinto em decepcioná-los, pois há coisas que não são mensuráveis, não dessa maneira, e essa é uma delas. O índice aqui segue na horizontal porque se entende o crescimento como um caminho, que até retrocede em alguns pontos do percurso, mas não para nunca e, caso haja lentidão em alguns momentos, os alunos lá estarão, “vivos”, criativos, atentos, presentes e os acordarão: lembrarão de suas aulas inesquecíveis, dos projetos em que se envolveram e até do dia em que a professora entrou com olheiras porque ficou até tarde estudando as unidades da próxima oficina. E lá estarão também o coordenador pedagógico que aceitou o desafio e a responsabilidade de acompanhar seus professores e até alguns gestores, que além da função que lhes tomam tanto tempo, abraçaram a oportunidade de serem cursistas do GESTAR.
Bem, mas como não pretendo me alongar por tanto tempo, vou finalizar com um recado especial a cada um de vocês.
• Colegas CURSISTAS de Presidente Médici, deixo a mesma mensagem que deixei aos cursistas do Gestar I:
“Não é possível externar com palavras, aquilo que se guarda no coração. Obrigada por nos permitir amizade eterna”.
• Colegas FORMADORES de outros municípios do Estado de RO:
Sejam firmes em suas ações, mas uma firmeza que beire a delicadeza dos que ensinam com sabedoria e ternura.
• COORDENADORAS Vilma e Sonja
Além da função que desempenham, vocês possuem uma característica comum: o sorriso e o bom humor. Eles me fizeram muito bem.
• GERENTE PEDAGÓGICO E REPRESENTANTE DE ENSINO Maria e Joanil:
Ficou muito mais fácil promover o GESTAR com um apoio logístico tão eficiente como o de vocês. Melhor que isso só o cafezinho de Filó e as Poesias do seu Izaque.
• Colegas FORMADORES de outros estados:
Continuem postando suas experiências com o programa nos blogs. Assim nos tornamos mais “íntimos”, gestando Brasil afora
.
• FORMADORES do Programa pelo Estado de RO:
Márcio, onde você se escondeu? Tudo bem, o laço foi estabelecido e quero muito que esteja bem.
Berenice, você esteve em nossas salas de formação e até me fez dançar. Belíssimo seu trabalho com as artes.
Joelygia, nada do que eu diga, você já não saiba. O Gestar para mim tem o seu jeito: sereno, responsável, presente. (Não falei das melancias. Não aqui.)
• FORMADORA pela UNB:
Um dia você apareceu em nossas vidas e escolheu trabalhar com a turma “mais bonita e inteligente”. Veja que somos iguaizinhos a você.
• ORGANIZADORES e AUTORES do material teórico:
Silviane Bonaccorsi Barbato
Leila Terezinha Simões Rensi
Maria Antonieta Antunes Cunha
Maria Luiza Monteiro Sales Coroa
Cátia Regina Braga Martins
Elciene de Oliveira Diniz Barbosa
Lúcia Helena Cavasin Zabotto Pulino
Paola Maluceli Lins
Francisco Regis
Tatiana Rivoire
Obrigada por terem reservado momentos preciosos de suas carreiras para ousarem elaborar uma proposta dessa natureza, e o fizeram com notável conhecimento e responsabilidade. Aguardamos o Gestar III.
Antes de concluir definitivamente este texto, não posso deixar de cumprir também com a proposta que fiz aos meus cursistas de sugerirem leituras literárias. Não é fácil escolher entre tantas, mas vou fazê-lo a partir dos seguintes critérios:
1. Leitura que marcou minha adolescência
Asas contra a parede – José Carlos Leal
2. Leitura sugerida por um professor
A Cor Púrpura – Alice walker
3. Leitura que realizei com meus alunos
Venha ver o Pôr do Sol – Lygia Fagundes Telles
4. Leitura do TP
Conta de Novo a História da Noite em que nasci – Laura Cornell e Jamie Lee Curtis
5. Leituras sugeridas na oficina
Uma história de futebol – Roberto Torero
O Pequeno Príncipe – Antoine Saint-Exupéry
As Crônicas de Nárnia – Clive Staples Lewis
Quem tem medo do novo – Ruth Rocha
Órfãos do Eldorado – Milton Hatoum
Leite Derramado – Chico Buarque
A todos, incluindo os que momentaneamente esqueci, imensos abraços de presença constante.
Francisca Elizabeth dos Santos Alves, Formadora de Língua Portuguesa por Presidente Médici, Estado de Rondônia.
Para conhecer os textos produzidos pelos cursistas, “Postagem anterior”.
terça-feira, 20 de outubro de 2009
DÉCIMA SEGUNDA OFICINA EM REALIZAÇÃO
As atividades da décima segunda oficina do GESTAR II em Presidente Médici, RO, estão sendo realizadas pelos cursistas nesta que é a última etapa oficial dos ENCONTROS PRESENCIAIS do programa. Como proposta de trabalho, propus aos professores que produzissem um depoimento sobre o curso e concluíssem com uma SUGESTÃO de Títulos de obras literárias para adolescentes – tema que fecha o TP 6 (Leitura e Processos de Escrita II, Unidade 24: Literatura para Adolescentes).
PROPOSTA NA ÍNTEGRA
Como se trata de nosso último encontro oficial, vamos fazer um pequeno depoimento escrito sobre a experiência vivida no GESTAR II, na área de Língua Portuguesa. Podemos e devemos avaliar todos os aspectos do curso: dos guias, aos espaços onde se deram os encontros, passando pelo formador. E aproveitando que ainda estão por aqui, gostaríamos que concluísse seu depoimento sugerindo, pelo menos, 10 títulos de livros de Literatura para contribuírem com o mais importante movimento em torno do qual toda a escola deve se empenhar: a LEITURA DE OBRAS LITERÁRIAS, sabiamente escolhida como o último tema do Gestar II.
Para isto, organize-se em trio e siga as propostas abaixo.
1. Comando para o planejamento de seu texto:
a) Gênero _____________________________________________
b) Interlocutores (autores): cursistas do Gestar II de Presidente Médici.
c) Interlocutores (leitores): demais cursistas de outros municípios de RO, Formadores de RO, Formadora pela UNB, autoras dos cadernos de TEORIA E PRÁTICA.
d) Função da linguagem __________________________________
e) Tipo de linguagem ____________________________________
f) Suporte: http://blogdalinguagesmedici.blogspot.com/, http://nossaspalavras-medici.blogspot.com/, aya.ribeiro@yahoo.com.br .
2. As sugestões devem seguir as seguintes orientações:
a) Uma leitura marcante na minha vida.
b) Uma leitura que fiz com e para meus alunos como uma experiência gratificante.
c) Uma leitura que fiz porque um professor meu me indicou e que gostei muito.
d) Três obras que conheci parte dela nos TPs do GESTAR II e que pretendo trabalhar com meus alunos.
e) Três obras da Literatura clássica disponível no site http://www.dominiopublico.gov.br/pesquisa/PesquisaObraForm.jsp
f) Três outras sugestões a sua escolha.
IMPORTANTE: Escolha uma das obras sugeridas e faça um pequeno texto dizendo por que indica esta obra.
Como primeira etapa de meu relatório neste Blog, segue a postagem dos textos produzidos por eles nesta Oficina.
Francisca Elizabeth dos Santos Alves.
TURMA “A” – SEGUNDA-FEIRA
TEXTO DAS CURSISTAS ANA PAULA E ANDRÉIA BRITO
Os links que aparecem nos textos podem ser acessados no espaço reservado a eles nesse blog - CONFIRA NA FONTE
Clic sobre as imagens para conhecer o texto escrito
TEXTO DAS CURSISTAS ALDINA PEREIRA, POLLYANNE DA SILVA, JACILDA DOS SANTOS
clic sobre a imagem para conhecer o texto escrito.
TEXTO DAS CURSISTAS NADIR GALDINO E EDNA DE FREITAS
RELATO
Nasce um escritor
Os estudos proporcionados pelo Gestar II - Língua Portuguesa conduziram os participantes a uma viagem de caráter intergaláctico. A cada parada planetária (temas) podia-se visualizar as estações ainda não exploradas. Os temas e subtemas traduziram o que realizávamos mecanicamente no interior de nossas escolas, de nossas salas de aula. O que tornou esse momento de Formação Continuada propício à mudança, que é tão necessária em nossas escolas, foi a sua linguagem diretiva, reflexiva e aplicável com a utilização de técnicas dinâmicas e interativas.
A cada encontro de Formação Continuada pudemos visualizar as práticas de várias escolas e assim traçarmos paralelos entre as técnicas desejáveis e as realizadas. Essas experiências foram disseminadas entre educadores e alunos gerando maiores expectativas que posteriormente seriam avaliadas nos encontros subsequentes.
A familiarização com os Cadernos de Teoria e Prática foi ocorrendo gradativamente e o foco para a leitura e escrita esteve presente em todos os momentos. Os relatos das atividades além de proporcionarem mecanismos de novas técnicas de ensino proporcionaram também um redimensionamento da escrita de cada um dos cursistas. Os fragmentos de leitura conduziram a muitas interrogações a cerca das produções literárias. Para nosso grupo em particular a questão dos gêneros ficou muito marcante: tanto se lê quanto se produz!
O último encontro de que tratava de leitura de Obras Literárias forneceu o núcleo do desenvolvimento do trabalho que agora nos propusemos a realizar. Assim, queremos enfatizar a necessidade de continuarmos cultivando a prática da escrita e da leitura em nossas escolas, quer seja na sala de leitura, ciranda de livros, carrinhos itinerantes ou até mesmo biblioteca escolar. Vale tudo!O essencial é o contato com a variedade literária.
Para sermos os leitores e escritores que somos hoje tivemos que ter um incentivo especial dos nossos professores. Pensamos que este curso propiciou mais uma oportunidade significativa. Relataremos, em pequeno espaço, a importância da motivação, das indicações textuais, da leitura de fragmento de textos.
Quem não se lembra das indicações dos livros que mais nos impressionaram? Quem ainda não é capaz de relatar as razões pelas quais um livro marcou a sua vida? Qual o profissional não pode relatar a expressão de fascínio de um aluno que leu uma indicação sua? Qual cursista não teve a curiosidade de ler uma obra citada nos TPs? Que pessoa educadora, não encontra tempo para ler algo diferente do rotineiro? Que tipo de seleções literárias fazemos? As seleções literárias têm a ver com nossa faixa etária?
Duas leituras indicadas pelos nossos professores foram marcantes em nossas vidas: “Meu pé de laranja Lima” do autor José Mauro de Vasconcelos e “A Serra dos Dois Meninos ” de Aristides Fraga Lima da coleção série Vaga-lume .
Meu Pé de Laranja Lima foi marcante por ser um livro extremamente comovente e triste. Marcante pela ironia da sua história, comovente pela simplicidade transmitida e com que é escrito e triste pela dor e pelas perdas retratadas. Um livro que gostamos pela sua simplicidade e frontalidade que nos transmitiu a sua mensagem e sentimentos misturados de uma forma sutil e profunda. Com uma mescla de turbulentas emoções e pequenas conquistas e vitórias, vividas pelas personagens. Sentimo-nos como se também participássemos na história. Eis a imagem de uma das edições:
A Serra dos dois Meninos traz dois personagens: Ricardo e Maneco. São irmãos. Eles foram passar as férias numa fazenda e ao percorrerem trilhas na mata, os dois irmãos se perdem e têm de enfrentar grandes perigos. São situações que causam suspense e levam a imaginações... Conseguimos ainda visualizar uma das imagens que retratavam a edição lida em nossa época. Veja:
A leitura é chamativa pelo título, pela propaganda... Assim como fomos envolvidos pela leitura nossos alunos trilharão seus gostos e necessidades...
Esse trabalho já foi iniciado quando trabalhamos os “As confissões de um Vira-lata” de Orígenes Lessa e poesias da Coletânea de Sérgio Caparrelli. Os alunos adoraram!
Se fôssemos enumerar os títulos indicados teríamos uma lista de A a Z. E que ótimo isso! Mas somos unânimes em dizer que o livro de Lygia Bojunga “Casa da Madrinha” contribuiu e muito para solidificar nossa imagem de sociedade e conceito de conhecimento. Aquele pavão tornou-se uma simbologia marcante. Atraso de pensamento ocorre em circunstâncias reais e quantos atrasos podemos evidenciar nas ações reativas das pessoas!
Além de “70 historinhas” de CDA que não é citada pelos TPs gostaríamos de trabalhar Cadeira de Balanço do mesmo autor, O Livros do Riso do Menino Maluquinho de Ziraldo.
Pensamos que Para ser Grande passamos por vários momentos. Entre esses momentos ouvimos Conversas pra Boy Dormir e como nosso vocabulário ainda é restrito na infância um pequeno Dicionário de Palavras ao Vento ajudará. Nesse mundo A menina e o Vento estarão nos conduzindo a um quarto com cama grande, armário enorme mas, com Uma Colcha Muito Curta. A janela deste quarto dá para Atlântico e então poderemos avistar a luta constante de O Velho e o Mar.
Nada mais educado que finalizar nosso texto com um carinhoso Tchau. Tchau indica brevidade e logo estaremos realizando Conpozissõis imfãntis contribuindo para o nascimento de um escritor/leitor.
Cursistas:Edna e Nadir
23 de Outubro de 2009
TEXTO DOS CURSISTAS ERIBALDO E CREUNICE
GESTAR II
No último encontro do GESTAR II,
A nós foi pedido avaliar,
Todos os aspectos do curso,
Que pudéssemos falar,
Nesse exato momento sobre as
TPs vamos discursar.
Na TP I e II os temas que vieram abrilhantar:
Linguagem, Tipos lingüísticos e Texto
Que iremos lembrar, não esquecendo que
Intertextualidade, Gramáticas e Artes também estavam por lá
Na TP III, podemos diferenciar
Gêneros e tipos textuais
Que veio nos martelar,
M as com o auxilio da formadora
Foi possível notar, que embora muito
Parecidos uma diferença há.
Já na TP IV, Letramento e Conhecimentos Prévio
Foram assuntos a se tratar, nos preparando para as V e VI,
Leitura, produção, Estilística, Coerência e Coesão,
Que deu a maior confusão, pois todos os cursistas
Tinham uma opinião, foi preciso a fazer a intervenção.
Pedimos aqui desculpas, se alguns tópicos não foram possíveis ressaltar,
O tempo foi ficando pouco, tivemos que agilizar,
E falar de literatura para adolescentes e nossa atividade fechar.
Deixando como referência oito obras que nos ajudaram lecionar,
Para servir de apoio, pra quem quiser trabalhar.
Porém antes vamos dar os parabéns, a formadora do GESTAR
Francisca Elizabete dos Santos
Que com grande competência soube o curso coordenar,
Não esquecendo também, do professor João Bosco,( como cursista)
Que mesmo estando conosco foi um grande auxiliar
A Bolsa Amarela – Lygia Bojunga
A Cartomante – Machado de Assis
Vidas Secas – Graciliano Ramos
Dom Quixote – Miguel de Cervantes
O cortiço – Aluisio de Azevedo
Contos – Jose Mª Eça de Queiros
A Árvore Que Dava Dinheiro –
Os Sertões – Euclides da Cunha
TEXTO DA CURSISTA SANDRA
DEPOIMENTO:
Gestar II pra mim foi mais uma etapa de conhecimento a familiarização com os TPS foi aumentado a minha necessidade de conhecimento, abrindo horizonte tudo transcorreu gradativamente a leitura, escrita arte, literatura sempre presente em todas as atividades nas oficinas realizadas a importância dos fragmentos dos textos.
A cada encontro e leituras do TPS, tomei gosto e despertou o que estava adormecido (esquecido) dentro de mim a falta de interesse por sala de aula. Alem dos momentos de descontração, interação e amizade não importam o quanto, sim o que ficou de bom.
Portanto acrescentar algo de novo em nosso conhecimento profissional e gratificante.
Mesmo na angústia, desanimo encontrei pessoas amigas que esteve sempre presente e incentivando não desista no gestar você vai superar essa dificuldade, verdades professores só têm agradecer (professor Bosco, professora Ninéia professora Marluza, professora Bete) professor Bosco professora Ninéia “dizia é para seu crescimento”, professora Marluza “pois o valor da arte no desenvolvimento da aprendizagem e para vida.
Cursista: Sandra de Fátima Oliveira Menezes
Gestar II 2009
Leitura que marcou
Amor de perdição: Camilo Castelo Branco
Senhora : Jose de Alencar
O Alienista- Machado de Assis
Leitura feita com os alunos : Helena Machado de Assis
TEXTO DOS CURSISTAS BOSCO E GERUSA
GESTAR II
Um divisor de “águas” em nossas vidas
Como era nossa prática de sala de aula antes da Formação continuada fomentada nos guias do gestar?
Todos nós que concluímos uma formação acadêmica com finalização da década de 90 até 2005 tivemos muita influência das gramáticas
normativas como instrumento de ensino e aprendizagem, não que isso não tenha atendido naquele momento nossas necessidades enquanto alunos. No entanto, de acordo com sugestões dos Parâmetros Curriculares Nacionais em consonância com o Ministério da Educação sugiram novos desafios quanto a nossas práticas em busca de novos conhecimentos e tecnologias.
No ano de 2007 recebemos uma proposta da representação de Ensino de Presidente Médici, ou melhor, uma convocação para fazermos os uma formação continuada com o nome de Gestar II,Língua Portuguesa, onde preenchemos um cadastro em que constavam dados pessoais, formação acadêmica de cada cursista turmas de atuação etc. Em seguida tivemos uma oficina com apresentação do guia do Programa com todas as orientações do que seria o curso, o qual consistia em um estudo com fase a distância e presencial: estudaríamos duas unidades responderíamos as atividades propostas e teríamos uma oficina para socialização das seções estudadas, além de relatos dos avançando na prática para exposição de como as atividades se deram em sala de aula em seguida entregaríamos algumas atividades realizadas pelos alunos, plano de aula e memorando aos formadores.
No primeiro TP fizemos um estudo bastante relevante sobre variantes lingüísticas, dialetos, e registro com a temática “Língua e cultura” desvinculando, ou seja, quebrando estereótipos da norma culta como meio absoluto de linguagem.
Nas duas últimas unidades deste TP as escritoras nos encaminham para os assuntos fundamentais: o texto como centro Presidente Médici, ou melhor, uma convocação para fazermos os uma formação das experiências do estudo da Língua Portuguesa, os pactos com a leitura e a intertextualidade. E mais uma oficina buscando mostrar como se dava o processo de desenvolvimento do estudo em sala de aula. Os professores planejavam aulas significativas sugeridas pelos avançando na pratica e desenvolviam as atividades com objetivos claros de ensino e aprendizagem para ministrarem para seus alunos e alunas. Em seguida traziam as atividades e relatos escritos para a socialização em oficina sob a orientação dos formadores de plantão.
No segundo TP, já nós sentíamos mais a vontade para estudar, pesquisar e compreender as várias gramáticas que povoam nossa língua portuguesa bem como fazer o bom uso sem estigmatizar a estrutura convencional e conceitual das classes de palavras e análise sintática. Querendo ressalvar que as duas últimas unidades do TP citado nós fez rever as concepções de pensamentos e linguagens para conduzirmos ao estudo das artes. Levando-nos a perceber a beleza que só a arte é capaz de demonstrar.
Dando uma passeada no TP III tivemos o privilegio de reconhecer as seqüências tipológicas que cada texto possui para formar um todo e chegarmos a compreensão da infinidade de gêneros textuais existentes na língua, e que cada gênero surge com a necessidade sócio-comunicativa da Língua.
O TP IV abordou o letramento e a importância da leitura como instrumento de democratização da escrita bem como, as ricas discussões apresentadas pelos cursistas. Garantindo assim, o uso efetivo dos gêneros tanto na linguagem oral como na escrita além dos portadores textuais e outros meios de veicular textos.
Já TP V dando continuidade ao estudo de gêneros as escritoras vão nos fundamentar não somente com a leitura, mas principalmente com as estratégias esclarecedoras para a produção de textos coerentes e coesos solidificados em argumentação num todo em sua elaboração.
Concluindo o TP VI aborda tudo o que há de importância para a produção escrita de um texto bem tecido com as sutilezas estratégicas, fundamentadas nas lembranças, nas emoções, nos sentimentos de pertencimentos, e no jogo de sedução que a linguagem é capaz de nos envolver como leitores e interlocutores e produtores, principalmente porque este contexto nós envia para uma viagem com a literatura e a produção de bons textos no seu sentido maior.
Finalmente, produzir textos de acordo com as necessidades sócio-comunicativas do homem é um exercício com bastante relevância quando o mesmo serve a resolução de problemas e alcança um leitor real ou interlocutor.
quinta-feira, 15 de outubro de 2009
ATIVIDADE DE ESTUDO DO TP 6 - UNIDADE 23, ATIVIDADE 4 (a) PÁGINA 135
Edite seu texto escrito na primeira seção da unidade 22, atividade 3, em que teceu um texto argumentativo sobre sua história como educador(a). Faça uma última leitura, considerando a audiência, o suporte, questões ortográficas e de pontuação entre outras. Perguntas interessantes a serem feitas durante a revisão: a) Algo poderia ser dito de forma mais clara?; b) Estou mantendo o ponto principal?; c) Os leitores vão entender a importância do que está sendo colocado nesse trecho?
a) Escreva a versão editada abaixo.
Educadora em Formação
Sempre que tinha uma oportunidade, não relutava em dizer: “Quero ser professora”. E essa frase repeti inúmeras vezes até que várias vozes a dizia na minha pequena comunidade rural. Se estava na igreja e participava das celebrações, alguém comentava: “Ela tem mesmo jeito para ser professora”; se estava em sala de aula e me prontificava para ajudar a professora, logo recebia um reforço ao meu desejo, que a essa altura, já era sonho. E assim seguiu sempre. Em tudo que fazia e pensava, traços de uma educadora logo aparecia.
E o sempre não demorou tanto. Ainda muito nova, eu diria que ainda criança, aos 14 anos, a professora da escola em que estudei até a 4ª série ia se casar, precisava de alguém que a substituísse, ou melhor, que assumisse seu lugar. De quem ela se lembrou? Daquela criatura que aos quatro cantos de seu pequeno mundo fez ecoar seu desejo: ser professora.
Dias depois, lá estava eu. O ano era 1985, não me lembro exatamente o mês, sei que antes de outubro, pois ali faria 15 anos. A escolinha, Municipal João Café Filho, 3ª linha, Km 10, Glória de Dourados, MS. A sala, multisseriada, de séries e de afazeres... muitos afazeres capazes de ensinarem na prática aquilo que fui aprendendo concomitantemente nos anos que se seguiram quando escolhi, melhor dizendo, fui escolhida pelo Magistério, que concluí em 1988, pela Licenciatura em Letras, 1999 e pela vida de aprendizado e de novos sonhos que permanecem mais vivos do que nunca.. sou eternamente uma educadora incompleta na completude de meu desejo de busca do novo, e do não tão novo assim: minha base está lá ... bem atrás, numa escolinha com carteiras conjugadas, crianças de 1ª a 4ª série, juntas, umas ensinando às outras, e todas, inclusive a professora, aprendendo em conjunto; meu ápice, não o vejo, e não preciso vê-lo, porque representaria meus limites e destes não é necessário ter consciência.
Francisca Elizabeth dos Santos Alves.
Setembro de 2009.
sexta-feira, 2 de outubro de 2009
DÉCIMA PRIMEIRA OFICINA REALIZADA EM MÉDICI - GESTAR II
Entre argumentos e planejamentos, realizamos a décima primeira oficina do Programa de Formação Continuada no município de Presidente Médici, Rondônia nesta semana: turma A, na segunda-feira,dia 28 de setembro e turma B, quinta-feira, dia 1º de outubro.
Mais uma vez tornou-se um privilégio participarmos da construção de conhecimentos através de textos e conceitos tão bem apresentados, desta vez, pelo TP 6, retornando à Leitura e Processos de Escrita (II), já abordado no TP 4. Os depoimentos de alguns cursistas deram conta de demonstrar o quanto estes assuntos (ARGUMENTAÇÃO - PRODUÇÃO TEXTUAL: planejamento e escrita) estão presentess em sala de aula e o quanto a forma como foram abordados neste caderno ajudou-os a ampliar os conhecimentos e as estratégias de atuação como professores de Língua Portuguesa.
A oficina estruturou-se a partir:
1. de depoimentos sobre a leitura e os avançando na prática;
2. de atividades para retomar os conteúdos das unidades;
3. de reflexão e análise de textos produzidos pelos professores;
4. de reflexões de alguns aspectos relacionados a atividade de escrita presentes ou não em nossas escolas nas aulas de Língua Portuguesa.
Na sequência, apresentaremos em síntese, as propostas de atividades e reflexões feitas e desenvolvidas durante a oficina:
SOBRE ARGUMENTAÇÃO
Atividades
ATIVIDADE DE RETOMADA (1)
1. Leia as teses apresentadas abaixo. Escolha uma e elabore um argumento do tipo que está assinalado por um (X).
1. ( X ) com base no senso comum.
2. ( ) com base em provas concretas.
3. ( ) por exemplo.
4. ( ) por ilustração.
5. ( ) argumento de autoridade.
6. ( ) por raciocínio lógico.
PROPOSTA 1
TÍTULO: O poder da campanha educativa
TESE
O Brasil é um país privilegiado no que diz respeito à quantidade e à qualidade de suas águas, mas, se não fizermos boas campanhas educativas para a população, logo perderemos esse privilégio.
PROPOSTA 2
TÍTULO: Valor da vida humana
TESE
Estamos a chegar a mais um aniversário do 11 de Setembro e a televisão está cheia de documentários e notícias. E aqui se vê como damos valores diferentes à vida humana. Não se veem grandes documentários, não se fala de como mudaram a humanidade, a partir dos massacres do Darfur ou da Ruanda. Em qualquer um destes dois casos morreram mais de 100 vezes mais pessoas do que no 11 de Setembro.
PROPOSTA 3
TÍTULO: Saber ciências: direito e dever
TESE
O conhecimento sobre a área e suas tecnologias tornou-se tão essencial na aventura humana que ninguém mais pode ser privado dele.
PROPOSTA 4
TÍTULO: Intenções por trás das palavras
TESE
Muitos escritores, cientistas e formadores de opinião usam e abusam de nossa confiança. Sutilmente nos enganam para defender os próprios interesses.
2. Produza aqui seu argumento. Copie primeiro o título e a tese da proposta que escolheu.
ATIVIDADE DE RETOMADA (2)
1. Escolha uma das opções de ARGUMENTO e outra de CONCLUSÃO abaixo que dão continuidade à argumentação do texto.
É impressionante e assustador o número de políticos, líderes sociais, empresários, advogados, candidatos à Presidência da República, jornalistas e leitores que ainda não entendem por que o Banco Central não baixa os juros em termos reais. O que caiu até agora foi a inflação, os juros reais até subiram nestes últimos doze meses. Muitos ainda acham que quem decide a taxa de juro é o Banco Central, que pode reduzi-la por canetada, ou pensam que falta “vontade política” para reduzir os juros a patamares decentes.
ARGUMENTO
( ) Muitos países no mundo encontram-se em situação semelhante à nossa. Basta observar como se comportam quando são levados a refletirem sobre como tem agido diante dos prejuízos que causam ao equilíbrio do meio ambiente, que logo percebemos que não somos únicos nessa irresponsabilidade. A dívida para com as gerações futuras crescem cada vez mais, e em escala universal.
( ) Se você é um desses, lembre-se desta singela lição de economia e administração econômica: só existe uma maneira de reduzir os juros em um país onde o Estado toma emprestados para si 80% da poupança do povo. A única forma de baixar os juros nesses casos é reduzir a dívida, devolvendo o dinheiro emprestado aos seus legítimos donos, o poupador brasileiro.
a) CONCLUSÃO
( ) Então, se a dívida é comum, por que não pensarmos num movimento que una, se não todos, mas uma boa parte, principalmente dos mais favorecidos economicamente, de forma que deixemos melhores saldos aos que virão depois de nós.
( ) A primeira lição ética que cada mãe ensina aos seus filhos é “devolver sempre o que tomou emprestado”, algo que muitos bandidos, políticos e governos ainda não aprenderam. Se você é um daqueles que querem ver este país crescer novamente, saiba que ninguém irá “reduzir” os juros. Lute para que o governo devolva a dívida que contraiu e nunca devolveu. Aí sim, o governo reduzirá suas despesas de juros para zero e a taxa de juro cairá a um nível que fará o país crescer. Além do mais, nem seria ético nossa geração, deixar para a próxima uma dívida que é nossa obrigação pagar.
ATIVIDADE DE RETOMADA 3
1. Escolha um dos textos abaixo e reescreva-o no gênero instrucional, mantendo a idéia defendida por ele.
TEXTO 1 –
GÊNERO: Texto de opinião / argumentativo
Meio Ambiente pede por novo modelo de civilização
Aprendemos na escola que a Terra surgiu há 4.5 bilhões de anos e que ela duraria mais outro tanto, ou seja, até o momento em que o amigo Sol esgotasse naturalmente sua energia. Porém, há uns 2 milhões de anos atrás, apareceu um personagem que marcou com firmeza sua presença na superfície desse planeta: o ser humano. E as coisas nunca mais seriam as mesmas. Principalmente após o advento do capitalismo e da revolução industrial iniciada na Inglaterra e expandida, depois, pelo restante do globo. Nos últimos 200 anos a biosfera sofreu então um incessante assalto a suas riquezas esgotando, já em várias circunstâncias, suas possibilidades. Muitas espécimes de animais e plantas se tornaram extintas e outras estão em vias de sumirem. Campos e rios ficaram empobrecidos. Mares e oceanos estão sufocados. A vida no planeta corre risco.
Há dias 2500 cientistas apresentaram relatório das condições climáticas e revelaram que a exploração de combustíveis fósseis como petróleo/ carvão e queimadas, geram o ‘efeito estufa’ – provocado pela excessiva emissão de gases e pelo desmatamento violento, gerando aquecimento global crescente. Em um ano derreteu área de 700 mil km2 de gelo no Pólo Norte, maior que Goiás e Tocantins! Estas, além de outras péssimas relações com o meio ambiente, como o lixo produzido e largado sem cuidado, colocam em xeque ecossistemas. E não tem ninguém que se livre dos danos com o passar do tempo. Mesmo sabendo que países como EUA e China são campeões no estrago, todos somos responsáveis: o planeta é um imenso organismo bailando no universo com sua estrela; a Natureza não tem fronteiras políticas. Por isso ilhas afundam, furacões se intensificam, secas são fortalecidas e chuvas torrenciais tornam-se freqüentes; há desastres ambientais por todos os quadrantes. O homem precisa voltar a encarar a sacralidade da Natureza, convivendo de forma respeitosa, repensando seu modelo de conduta econômica e política utilitária, predatória, consumista e cheia de desperdícios.
Deve se apelar a uma nova educação com extrema urgência e ter em sua comunidade uma rede social de atuação. De imediato: pressionar o poder público para melhor aparelhar a Defesa Civil ou criar onde ela não exista; organizar sistemas de defesa capazes de prever catástrofes, unindo governo, universidades e setor privado; priorizar defesa do transporte coletivo; ativar a Associação de Bairro e organizar a população para as questões ambientais locais em parceria com escolas, igrejas, clubes, prefeituras etc; promover coleta seletiva e reciclagem de lixo; Combater queimadas de lixo em terrenos, morros; Procurar manter permeável o quintal de casa e arredores; Economizar no consumo de água e energia elétrica; Utilizar lâmpadas fluorescentes; Andar de carona; Quando possível, optar pela compra de carro econômico e a álcool; Não consumir madeira sem origem regulamentada; denunciar invasões de áreas florestais e mananciais; Votar em candidatos cuja plataforma tenha projetos com preocupação ambiental.
Boas ações da população devem contribuir na pressão sobre o poder público por investimento em educação, pesquisas de novas tecnologias em energia e políticas alternativas e sustentáveis, solidárias. Se o caldo entornar de vez, pouca diferença fará aos homens se estiverem na casa grande ou na senzala. Vai sobrar para todo mundo.
José de Almeida Amaral Jr.
Economista e professor universitário em Ciências Sociais
Pós-graduado em Sociologia e mestre em Políticas de Educação
Colunista pela Pascom na Rádio 9 de Julho Am 1600
Colaborador do Jornal Mundo Lusíada
TEXTO 2 –
GÊNERO: Texto publicitário / argumentativo
REESCRITA / SUA PRODUÇÃO
GÊNERO: Texto instrucional / argumentativo
A Próxima proposta de atividade, não foi possível realizá-la, por questão de tempo, apenas a entreguei ao final da oficina para a turma da segunda-feira. A ideia é que os professores a utilizem como sugestão.
ESCOLHA UMA DAS PROPOSTAS
PROPOSTA 1
Sabemos que nossos afazeres como professores e estudantes fazem com que precisemos constantemente produzir textos de diversos gêneros. Pense em suas atividades reais e em uma tarefa que tenha que realizar para a qual precisa escrever um texto. Produza este texto como atividade nesta oficina.
Exemplos:
1. Sequência didática de suas aulas;
2. Esboço de um projeto;
3. Tarefa das 100h;
4. Relatório de uma atividade desenvolvida, ;
5. Alguma atividade do TP 6 das próximas unidades a serem estudadas, etc.
IMPORTANTE
1. Você dispõe do tempo de uma hora para esta atividade. Portanto, planeje o que dá para fazer de seu texto neste período;
2. O seu texto ou parte dele será apresentado ao grupo para análise e sugestões;
3. Será importante você falar de como planejou a escrita de seu texto;
4. O texto retornará a você para edição final hoje ou em outro momento, a depender do tempo que dispusermos.
PROPOSTA 2
A proposta 2 está neste TP que estamos estudando na página 219.
PERGUNTAS PARA REFLEXÃO
PRODUÇÃO TEXTUAL
1. Oferecer modelos é uma boa estratégia?
2. Como ensino/aprendo?
3. O que e como avaliar?
4. Trabalho ou inspiração?
5. O aluno: sujeito ou aprendiz?
6. Há regras para o planejamento?
7. Quando começa a produção de um texto?
TEXTO COMO SUGESTÃO DE LEITURA PARA CASA
Celso Ferrarezi
Semanticista, escritor e artista plástico paulistano, mora há 23 anos na Amazônia e dedica sua vida profissional à questão da educação brasileira. E-mail: cferrarezij@superig.com.br.
Uma Escola sem Relógio nem Calendário...
E FRAGMENTOS DE
1. (*) João Wanderley Geraldi, (Mediações Pedagógicas no processo de produção de textos, publicado na revista Ciclos em Revista, volume 3, 2008, p. 46-65. Rio de janeiro: Wark Editora).
Concluímos nossos trabalhos da sessão presencial certos do quanto crescemos por estarmos em contato com a proposta aqui apresentada, e certamente conscientes de que precisamos estudar muito ainda e colocar em prática as lições que já estamos realizando a algum tempo. Novamente o GESTAR mostrou para que veio: Gestar a aprendizagem escolar. "Aguardamos bons frutos. Enquanto isso, regamo-na."
Aguardamos a última sessão presencial.
sexta-feira, 4 de setembro de 2009
DÉCIMA OFICINA REALIZADA EM PRESIDENTE MÉDICI
Com esse questionamento e muitos outros, propusemos a reflexão em torno destes conceitos na oficina que realizamos com nossos professores e coordenadores pedagógicos. Vale esclarecer que ao destacarem-se os elementos coesivos, não os tomamos como únicos responsáveis pela coerência dos textos. Eles tem, sim, um papel relevante, porém devem e estão agregados a outros fatores contextuais tão importantes quanto eles próprios para a lógica dos textos. Lógica aqui entendida como o fator que legitima uma unidade lingüística em texto. AS RELAÇÕES LÓGICAS DO TEXTO proposta na discussão da unidade 20 garantiu o equilíbrio deste dueto, coesão e coerência, que apesar de didaticamente separados, na prática sabemos não tê-los assim.
MINHAS IMPRESSÕES DA OFICINA
Devo dizer inicialmente que, ao concluir os trabalhos, alguns cursistas me perguntaram se teria, para esta oficina, uma recuperação. Entende, leitor, o significado dessa pergunta? Pois bem, não teria eu atingido os objetivos a que me propus? Talvez. Mas prefiro entendê-la, a pergunta, como uma sinalização da importância do estudo desses conceitos entre nós, professores de Língua Portuguesa. Acho que nenhuma oficina ainda tinha ficado tão forte a sensação de que “aquilo que dá trabalho”, pode ser, na maioria das vezes, o que dá prazer. Foi essa a sensação de todos nós durante e ao terminar a oficina sobre esse tema.
Aqui pude retomar vários conceitos que já havíamos trabalhado e tocar em questões pertinentes ao trabalho com a linguagem em sala de aula. A base de toda essa discussão retoma concepções da lingüística textual, da análise e reflexão sobre a língua, da importância da situação sociocomunicativa para o sentido do texto. Pensar na estruturação da oficina foi muito importante para conseguir o resultado que obtive. Para ser mais clara, anexarei, a seguir, parte da estratégia utilizada na oficina e, concomitante, tecerei minhas observações.
PARA RETOMAR O CONTEÚDO DO CADERNO
1. O QUE ENTENDO POR COESÃO TEXTUAL?
2. O QUE JÁ SABIA ANTES DA LEITURA DESSE MATERIAL?
3. O QUE PASSEI A SABER DEPOIS DESSA LEITURA?
4. COMO DEVO ABORDAR ESTE TEMA EM SALA DE AULA?
5. EM QUE SÉRIE/ANO ESTE CONTEÚDO DEVE SER ABORDADO?
6. O QUE REALMENTE MEU ALUNO PRECISA SABER?
7. PODE UM TEXTO SE FAZER COMO TAL SEM COESÃO TEXTUAL?
8. PODE UM TEXTO SE FAZER COMO TAL SEM COERÊNCIA TEXTUAL?
9. COMO ESTÃO SENDO MEDIDOS OS CONHECIMENTOS DE NOSSOS ALUNOS SOBRE ESTE CONTEÚDO NAS AVALIAÇÕES EXTERNAS?
10. COMO ESTÃO OS TEXTOS QUE PRODUZO EM RELAÇÃO A COESÃO TEXTUAL?
11. POR QUE, GERALMENTE, COESÃO E COERÊNCIA SÃO CONTEÚDOS TRATADOS LADO A LADO?
12. QUAIS CONCEITOS/CONTEÚDOS ESTÃO ENVOLVIDOS NO DE COESÃO TEXTUAL?
Para cada pergunta, uma importante discussão abriu-se, o que favoreceu muito o andamento e o entendimento dos conceitos aqui abordados. Veja que não estou dizendo tê-los elucidados completamente, na verdade, muitas outras dúvidas foram criadas a partir dessas discussões, mas dúvidas boas, instigantes, provocadoras, geradoras de novos questionamentos... a ponto de ser solicitado a chamada “recuperação” que de nada tem do tradicional conceito.
COMO ESTÃO SENDO MEDIDOS OS CONHECIMENTOS DE NOSSOS ALUNOS SOBRE ESTE CONTEÚDO NAS AVALIAÇÕES EXTERNAS?
Para ajudar na discussão desta pergunta, elaborei um quadro constando as habilidades (descritores) de algumas avaliações externas (Diagnóstica do Gestar I e Gestar II e Prova Brasil) sobre coesão e coerência textual. Aqui também uma outra pergunta, de certa forma foi respondida - EM QUE SÉRIE/ANO ESTES CONTEÚDOS DEVEM SER ABORDADOS?- pois através dessas avaliações já podemos ver que conhecimentos referentes a esses conceitos já são esperados de alunos dos primeiros anos das séries iniciais. E como conseqüência, um outro questionamento vem à tona: Por que textos de nossos alunos, já no ensino médio, apresentam problemas relacionados a coerência e coesão, se desde sempre abordamos (ou deveríamos abordar) esses conteúdos em sala? Sem uma resposta definitiva, longe de tal pretensão, inferimos que talvez esse fato esteja relacionado à forma como abordamos esses conteúdos com eles, ou seja, trata-se de refletirmos e repensarmos o tratamento didático a eles dispensados.
TEXTOS GERADORES DAS ATIVIDADES DA OFICINA
Para cada texto, uma abordagem reflexiva a fim da construção de importantes conceitos de coesão e coerência. (Organizados em duplas,os cursistas).
TEXTO 1
1. Leia o texto, se possível, buscando inferir o seu significado. (Tempo: de 3 a 5 minutos).
O Brasil (Descrição Física e política)
_____________________maior do que_________ menor do que os__________ país______ porque, ___________________________ que não _________________-se ____________________ absolutamente ________: a primeira, a segunda e a terceira. _______________ consideravelmente mais altas que ___________________ sempre acima_______________________ entre as _____________________ do país, mas a mais ________________________________________ exclusivamente __ cultivo ______________ enquanto _____________criação de gado._________________________ elemento humano, sendo que ______________ no país ____ sem ________________________________________________ sobretudo____________ sem _____________________________________________________________________________ o país ___________________________ que ______ acima, ____, porém, _________________ do que ________ que _________ seu _______________________ que, ________seus __________________________________________ no mundo inteiro. ______________ enfim ______________ que __________________________________________________________ que _______________________________________ para _________ tudo __ que já ______________industrializável __ para ________, tudo __ que __ vendável.________ também não _________ essa ________ exclusivamente __________ Quanto ________________________ geralmente entre ___________.__, enfim, o país _________, sendo que este se_____________a cada dia que passa.
2. Da mesma forma, leia agora esse outro texto, antes vire o primeiro que receberam, e se possível, infira o seu sentido. (Tempo: 3 a 5 minutos).
TEXTO 2
O Brasil (Descrição Física e política)
O Brasil é um país ____________os menores e __________os maiores. É um ____grande, _______, medida sua extensão, verifica-se ____é pequeno. Divide-__ em três zonas climatéricas ___________distintas:________________________. As montanhas são ______________________________as planícies, estando _________do nível do mar. Há muitas diferenças _______várias regiões geográficas ____________importante é a principal. Na agricultura, faz-se _______________o _________de produtos vegetais, _________a pecuária especializa-se na__________. A população é toda baseada no __________________as pessoas não nascidas ________são, ____exceção, estrangeiras. Na indústria, fabricam-se produtos industriais, _______iguais e semelhantes, _____deixar-se de lado os diferentes. No campo da exploração dos minérios ______tem uma posição só inferior aos ____estão acima, sendo, _____, muito maior produtor ______todos os países ____não atingiram o ____nível. Pode-se mesmo dizer_____, excetuando-se seus concorrentes, é o único produtor de minérios____________. Tão privilegiada é ________a situação do país, que os cientistas procuram apenas descobrir o ____não foi descoberto, deixando ____a indústria, tudo o ___já foi aprovado como ___________e ______o comércio, tudo o que é__________. Na arte __________há ciência, reservando-se ____atividade ____________aos artistas. ________aos escritores, são recrutados geralmente entre os intelectuais. É, _______, o país do futuro, _____________se aproxima a cada dia ______passa.
PERGUNTA: Qual dos dois textos vocês conseguiram melhores inferências?
RESPOSTA ESPERADA E RECEBIDA: o segundo.
CONCLUSÃO: as palavras e conectores, ao se relacionarem a favor da construção de um texto, nesta perspectiva, os elementos coesivos estão a serviço das palavras (aqui tomadas como os substantivos, adjetivos e verbos).
3. Agora leiam o texto seguinte buscando ampliar as inferências que fizeram nos outros dois primeiros.
TEXTO 3
O Brasil (Descrição Física e política)
O Brasil é um país maior do que os menores e menor do que os maiores. É um país grande, porque, medida sua extensão, verifica-se que não é pequeno. Divide-se em três zonas climatéricas absolutamente distintas: a primeira, a segunda e a terceira. As montanhas são consideravelmente mais altas que as planícies, estando sempre acima do nível do mar. Há muitas diferenças entre as várias regiões geográficas do país, mas a mais importante é a principal. Na agricultura, faz-se exclusivamente o cultivo de produtos vegetais, enquanto a pecuária especializa-se na criação de gado. A população é toda baseada no elemento humano, sendo que as pessoas não nascidas no país são, sem exceção, estrangeiras. Na indústria, fabricam-se produtos industriais, sobretudo iguais e semelhantes, sem deixar-se de lado os diferentes. No campo da exploração dos minérios o país tem uma posição só inferior aos que estão acima, sendo, porém, muito maior produtor do que todos os países que não atingiram o seu nível. Pode-se mesmo dizer que, excetuando-se seus concorrentes, é o único produtor de minérios no mundo inteiro. Tão privilegiada é hoje, enfim a situação do país, que os cientistas procuram apenas descobrir o que não foi descoberto, deixando para a indústria, tudo o que já foi aprovado como industrializável e para o comércio, tudo o que é vendável. Na arte também não há ciência, reservando-se essa atividade exclusivamente aos artistas. Quanto aos escritores, são recrutados geralmente entre os intelectuais. É, enfim, o país do futuro, sendo que este se aproxima a cada dia que passa.
PERGUNTA: considerando que um texto informativo é aquele que de fato informa, no sentido de levar ao conhecimento do leitor algo que até então desconhecia ou ampliar o conhecimento daquilo que já conhecia um pouco, o texto que acabou de ler pode ser considerado realmente um texto?
RESPOSTAS: sob esse ponto de vista, não, uma vez que todas as supostas informações contidas nele são óbvias, não acrescentam nenhuma nova informação.
PERGUNTA: mas ainda assim, o que poderíamos considerar a mais que tornasse essa estrutura linguística num texto, de fato?
4. Agora observem o mesmo texto em sua configuração original (ou próxima a isso), seu suporte, autoria, enfim, suas condições de produção (situação sociocomunicativa).
TEXTO 4
(Para este texto, não consegui a postagem original como deveria ser. Na configuração original, ele se apresenta em letra cursiva, folha de caderno ilustrando um possível texto de aluno nas chamadas Redações Escolares.)
O Brasil (Descrição Física e política)
O Brasil é um país maior do que os menores e menor do que os maiores. É um país grande, porque, medida sua extensão, verifica-se que não é pequeno. Divide-se em três zonas climatéricas absolutamente distintas: a primeira, a segunda e a terceira. As montanhas são consideravelmente mais altas que as planícies, estando sempre acima do nível do mar. Há muitas diferenças entre as várias regiões geográficas do país, mas a mais importante é a principal. Na agricultura, faz-se exclusivamente o cultivo de produtos vegetais, enquanto a pecuária especializa-se na criação de gado. A população é toda baseada no elemento humano, sendo que as pessoas não nascidas no país são, sem exceção, estrangeiras. Na indústria, fabricam-se produtos industriais, sobretudo iguais e semelhantes, sem deixar-se de lado os diferentes. No campo da exploração dos minérios o país tem uma posição só inferior aos que estão acima, sendo, porém, muito maior produtor do que todos os países que não atingiram o seu nível. Pode-se mesmo dizer que, excetuando-se seus concorrentes, é o único produtor de minérios no mundo inteiro. Tão privilegiada é hoje, enfim a situação do país, que os cientistas procuram apenas descobrir o que não foi descoberto, deixando para a indústria, tudo o que já foi aprovado como industrializável e para o comércio, tudo o que é vendável. Na arte também não há ciência, reservando-se essa atividade exclusivamente aos artistas. Quanto aos escritores, são recrutados geralmente entre os intelectuais. É, enfim, o país do futuro, sendo que este se aproxima a cada dia que passa.
MILLÔR
PERGUNTA: qual a finalidade desse texto, agora considerando também o seu contexto?
RESPOSTAS: é um texto irônico, dado seu propósito crítico e humorístico ao mesmo tempo, e, evidentemente, considerando seu autor, conhecido como humorista. Essa relação contextualiza a finalidade do texto em questão, tornando assim possível o sentido (coerência) que buscávamos e não encontrávamos nas situações anteriores.
CONCLUSÃO: a utilização de elementos coesivos e de outros recursos e estruturas convencionais da língua não dão conta, por si só, da lógica do texto. Em muitos casos, é preciso buscar no contexto o que garantirá finalmente a coerência textual.
TEXTO 5
5. Estabeleçam a lógica desse texto enumerando-o:
Uma história sem pé nem cabeça!
( ) Marília era bem pequena,
( ) que a cômoda no quarto da
( ) colo e deixava que os tocasse
( ) os vidros de perfume, a caixa
( ) onde acendiam velas se
( ) quando descobriu o Mar. Não
( ) Dona Beatriz ria ao vê-la na
( ) anos tinha, mas lembrava-se
( ) faltava luz à noite
( ) com os dedinhos grossos. A
( ) ponta dos pés, querendo alcançar
( ) conseguia se lembrar quantos
( ) Tudo o que havia sobre a
( ) mãe mostrava os porta-retratos,
( ) de jóias (com margaridas pintadas
( ) mãe era mais alta que ela.
( ) cômoda parecia precioso, intocável.
( ) na tampa) o castiçal prateado
( ) os objetos. Pegava Marília no
( ) ─ Mamãe, deixa eu ver lá em cima!
RIOS, Rosana. Marília, Mar e ilha. Editora Estação Liberdade.
REFLEXÃO: Através das diferentes organizações feitas pelas duplas, foi possível observar que os recursos da língua oferecem mais de uma maneira de dar sentido a um texto, mas que todas elas obedecem a uma lógica necessária a essa coerência.
CONSIDERAÇÕES FINAIS: outras atividades foram propostas, não postarei todas aqui, importa dizer que garantiram uma proveitosa discussão e consolidado aprendizado sobre esses conceitos tão presentes no nosso dia a dia de trabalhadores da linguagem. Farei apenas alusão a sugestão que fiz aos cursistas para a introdução do conteúdo de coesão textual a qualquer turma de alunos, independente do ano/série.
SUGESTÃO APRESENTADA
PRIMEIRA SITUAÇÃO
1. Leve para a sala de aula canos de PVC e conecções usados em encanamentos;
2. Simule uma situação para os alunos em que os canos representem as palavras (substantivos, adjetivos, verbos) – pode até escrever ou colar palavras nesses canos - e as conecções representem os elementos coesivos (conjunções, preposições, advérbios, pronomes, etc.);
3. Construa um pequeno texto com esse material, sempre deixando claro a relação ali estabelecida na qual as palavras (canos) sejam vistas como a parte substancial do texto, mas que precisa de conectivos (conecçãos ali representando os elementos coesivos) para ligá-las, ajudando a construir assim o sentido do texto.
4. Ao final, o resultado deverá ser um pequeno texto construído a partir das palavras e elementos coesivos colados ou escritos nos canos e conecções e uma pequena encanação simbolizando uma situação real de encanamento de uma casa.
5. Não se esqueça de relacionar as palavras COESÃO / CONECÇÃO.
SEGUNDA SITUAÇÃO
1. Leve para a sala de aula pedaços de tecidos, linha e agulha;
2. Os tecidos representam as palavras (substantivos, adjetivos, verbos) e a linha representa os elementos coesivos;
3. A agulha representa o lápis ou caneta e quem costura é o produtor do texto;
4. A relação estabelecida nessa situação deve levar à seguinte reflexão: assim como, ao costurar uma peça de roupa, a costureira ou costureiro precisa de tecido, da agulha, linha, tesoura, etc., assim também o autor de um texto trabalha com as palavras (ali representadas pelos tecidos), de conectivos para ligar suas idéias (ali representadas pela linha), e claro, do cuidado e reparos necessários ao escrever seu texto, ou ao costurar essa peça (ali simbolizada pela agulha, tesoura, movimentos cuidadosos desse (a) costureiro (a)/escritor).
5. Ao final, é possível obter um texto montado a partir do trabalho de costura desses pedaços de tecido. Uma poesia, por exemplo, é uma boa sugestão. Veja essa.
COLCHA DE RETALHOS...
Tantos pedaços de pano
que ao costurar desprezamos...
vão se espalhando pelo chão
parecem sem vida ou forma
tanto pano espalhado
um colorido "sem fim"
apenas pedaços de panos
panos de ti e de mim...
Alguns às vezes por engano
não são reutilizados, ignoramos...
vão se amontoando na lixeira do porão
outros se "condicionam"
nova vida, nova forma
tanto pano "remendado"
um colorido sem fim...
o que eram apenas pedaços
aquecem você junto a mim...
Tantos pedaços de pano
que ao costurar desprezamos...
TERCEIRA SITUAÇÃO
1. Leve para a sala de aula tijolos, cimento,argamassa, colher de pedreiro (exagero? Não é não, tudo pela língua);
2. Mostre aos alunos que aqueles materiais e objetos representam respectivamente: tijolos (as palavras – substantivos, verbos, adjetivos), o cimento (os elementos conectores da língua – conjunções, preposições, pronomes, etc.). Veja que numa situação como esta não tem necessidade de usar esses termos, o importante são os significados que os alunos vão construindo a partir dessas relações que você, como professor, vai possibilitando ao interagir com eles; o trabalho que o pedreiro realiza com a argamassa e a colher de pedreiro representa a leitura e releitura do texto pré-escrito pelo seu autor, que no primeiro momento de escrita (rascunho, esboço) assim como o pedreiro em sua construção, não precisou se importar tanto com as arestas dos tijolos, no texto, com os “erros” ortográficos, repetições, concordâncias entre outros, mas que na etapa de acabamento (construção) e edição (texto), esse olhar cuidadoso volta-se para aquele objeto em construção a fim de se obter o melhor resultado possível para aquele momento, mesmo que provisório, pois é assim, tanto no texto, como em quando construímos uma casa. Por hora o que fizemos nos serve, depois ampliações e reformas tornam-se necessárias.
3. O mais importante dessa comparação está no fato de os alunos compreenderem, aí está o papel do professor em ajudá-los a construir essa compreensão, quea construção de uma casa e de um texto envolve muito trabalho, “suor”, literalmente ou não, mas nem por isso diminui o grande prazer em ver o resultado desse labor: uma bela construção que abrigará uma família que pode até não ser a sua, isso não tem importância, ali está o resultado do esforço do pedreiro e de suas habilidades, e um belo texto que cumpra sua função social ao realizar satisfatoriamente o gênero a que se propôs.
Assim concluo meu relato e consdierações a esta que, assim como as outras, ganha um espaço privilegiado em minha experiência com esse programa que é parte de mim – GESTAR II. Que venha o TP 6 – LEITURA E PROCESSOS DE ESCRITA II.