Segunda, dia 22 e quinta, 25 acontecerá a OITAVA oficina do Gestar Língua Portuguesa em Presidente Médici. Fechar as prioridades tem sido a parte mais conflitante ao preparar essas oficinas, essa em especial. Os temas LEITURA E PRODUÇÃO, ambos tratados nessas duas unidades do TP 4 - Leitura e Processos de Escrita I são cruciais no que diz respeito a importância e ao quanto de tempo que precisamos para relamente comerçarmos a ensaiar a grandiosidade desses assuntos. Quisera eu poder contar com pelo menos umas 12 horas com meus cursistas trabalhando essa maravilha chamada Competência leitora e produtora. Mas, por enquanto é só um sonho. Nossos professores vivem envoltos em suas atividades do dia a dia e tem procurado adequar seu pouco tempo para planejamento e estudo. Certamente que no momento que tiverem mais segurança para tornarem-se observadores, pesquisadores de sua pática e autônomos em sua formação continuada, essa dificuldade diminui e os problemas poderão ser minimizados. Nosso trabalho tem sido para este fim e, levá-los a se tornarem profissionais mais confiantes em suas capacidades significará dever cumprido.
Ao refazer a leitura preparando a oficina, de fato "Mergulhei nos textos" como Propõe a Unidade 15, dessas duas autoras talentosíssimas, Maria Antonieta Antunes Cunha e Silviane Bonaccorsi Barbato, sem esquecer Ângela Kleiman (Texto de referência). Como é bom poder compartilhar de propostas desafiadoras, embasadas na simplicidade, no cotidiano, no trabalho minucioso e cuidadoso que devemos ter como profissionais do saber; não de um saber distante da relidade, mas de um saber que deve nutrir-se dessa realidade borbulhante das salas de aulas. Lá está o laboratório, que se mexe, que se inquieta, que busca, que aceita, que rejeita, que acolhe, que humaniza. Foi muito agradável responder as atividades, foi significativo. O meu memorial de Leitura nesceu ao responder uma das questões propostas. E quantas perguntas, perguntas, perguntas... ainda bem que são elas que movem o mundo. De respostas já estamos cheios.
Por Francisca Elizabeth dos Santos Alves, Formadora de Língua portuguesa, Presidente Médici.
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